Caro leitor,
Na carta desta semana:
- Uma educação universitária vale a pena? Suas respostas.
- Como devem as democracias ocidentais reagir à intromissão russa?
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Na semana passada, perguntei-lhe se uma corrida armamentista acadêmica estava desvalorizando uma educação universitária. Harry apontou que um novo papel das universidades pode ser o de fornecer “qualidades mais amplas, menos tangíveis e mais transferíveis”, em vez de habilidades especializadas. Aleksei argumentou que os empregadores poderiam fazer seus próprios exames, incentivando as universidades a "mudar suas prioridades, desde a construção do prestígio da instituição até o currículo útil".
Em nossa última edição, examinamos o impacto da intromissão russa nas democracias ocidentais. Além das eleições presidenciais americanas em 2016 – e da investigação levada a cabo por Robert Mueller – a Rússia teria hackeado sistemas informáticos, organizado passeatas e espalhado mentiras na Europa.
As táticas de desinformação não são novidade, mas as mídias sociais de hoje têm um amplo alcance que pode inflamar as divisões existentes. Para que a democracia prospere, os líderes ocidentais precisam encontrar uma maneira de recuperar a confiança dos eleitores.
Isso começa com transparência. A Europa precisa de investigações mais formais com a autoridade do Sr. Mueller. Vigilância é importante também. Angela Merkel advertiu com sucesso Vladimir Putin que haveria consequências se ele interferisse nas eleições alemãs. Na Finlândia, a imprensa nacional trabalha em conjunto para limpar notícias falsas e corrigir informações erradas.
Essas abordagens são suficientes ou a ameaça de sanções deve ser levantada? Será que uma forte reação das democracias ocidentais prepara o terreno para a ação, ou simplesmente semeia mais desconfiança ao demonstrar o sucesso da Rússia?
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